Ai de mim
Royal Club for Literature and Peace
Ai de mim
Amália Silva
Ai de mim
Que já estou trôpega sem saber porquê
Já vejo coisas e loisas a mais lá no bom fim
Coisas que ninguém vê
Será possível alguma embriaguez
Ou a minha alma
Que não se acalma
Vi a lua a chorar
Falando não sei para quem
Seus olhos a derramar
Por seu amor que não vêm
Meus olhos me estavam para ela a guiar
Meu coração por ela a palpitar
Será tudo isto que eu vejo
Ou é do do vinho que às vezes bebo
Ou será que tudo evento
Juro que não percebo
Procurei então companhia
Para não beber sozinha
E para saber se esta poesia
Não seria só minha
Quanto às lágrimas da lua
Vamos esperar para ver
Se a verdade é minha ou tua
Ou se a lua está mesmo a sofrer
No seu imenso silêncio perdida
E sem ninguém saber
Chora de noite escondida
Amália Silva
documentation: Waffaa Badarneh
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