Vagos espaços
Royal Club for Literature and Peace
Vagos espaços
João Francisco da Cruz
Vagos espaços
Nos vagos espaços do tempo e do nada, no silêncio em que se acaba, permanece a poesia.
Oh, horas perdidas ou tão ocupadas, de tudo é nada, o tudo é tão vão.
Deslizam os ponteiros, que batem, que batem, e nunca descansam, eternos algozes.
Se rir ou chorar, nascer ou morrer, brigar com as horas, vou poetizar.
Na guerra do tempo, nos campos da morte, eu tenho meu norte, falar de amor.
Não custa lançar sementes ao vento, o tempo, o momento, o chão faz brotar.
Nos vagos espaços do tempo e do nada, meus rastros na estrada, do bem, vou deixar.
João Francisco da Cruz
Poeta
01/09/2023
documentation: Waffaa Badarneh
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